Desta vez não irei olhar para trás.
Não irei atrás de ti implorar pelo teu perdão como já o havia feito. Há uma página que foi virada, há magoas que continuam vivas e há pessoas que não foram esquecidas. Por muito que digas o contrário se há culpa e culpado no nosso caso então não sou a única culpada. Se estás decidida a virar-me costas...
Força, avança! Vocês! Matem-me mentalmente todos aqueles que dizem que caguei neles. Porque sabem que mais?
São ocos. Só mostra a vossa falta de senso, de sensibilidade... De maturidade e de compreensão.
E a isso eu não dou valor. Portanto, vira costas, esperneia, acusa-me. A mim magoa-me e custa-me... Mas olhar para trás? Reviver algo idêntico a antigas mágoas que julgava extintas? Sucumbir à vossa infantilidade?
Não, jamais.
Olhar para trás?
Já olhei... E não me espantei com o que vi. Não vi mágoa igual à minha, não vi arrependimento... Não vi nada. E por aqui meus caros me fico.
