26.4.10

writing moments - my soul is not for sale

Há coisa de pouco tempo disseram que a minha alma era velha. 

Era uma velha alma que já tinha também passado por muito. Acreditei no que disseram porque às vezes sinto que sou muito mais velha. E que sinto as coisas de uma maneira diferente... A que muitos gostam de chamar exagero ou necessidade de chamar a atenção. 

Enfim... 
 Ficar preocupada com o pequeno mundo fechado e cor de rosa choque dos outros não fazia sem dúvida o meu género, mesmo que ainda hoje me toquem certos lapsos de memórias e tristezas. 

 Quem falou da minha velha alma falou também da forma como ela "funcionava"...
 Existiam então, pelo menos e a contar com o presente, 3 mundos: o mundo real, o MEU mundo e o "universo estudantil". Não me perguntem sobre o mundo estudantil e o mundo real porque não me vou lembrar do que me transmitiram mas, nunca ninguém tinha lido o MEU mundo daquela forma...

 Sim, porque toda a gente tem o seu mundinho... Só por dizer que o meu não é cor - de - rosa nem existem Romeus e Julietas.

Falando em romances e falcatruas... Explicaram-me também a importância de alguns membros do sexo masculino na minha vida. Percebi pouco e então depois de alguns tempos ainda menos percebo mas... Não há-de ser nada.

  Ele recordou-me ainda da minha própria loucura. Se já eu sou louca, saber que também minha alma fora durante anos louco/a deixou-me a moral em cima. 


E ainda disse mais:
"Há muita gente que gostaria de ter uma alma como a tua. E tu sabes disso."
Ao que respondi:
"Sim, sei. Mas a minha alma não está à venda."




Nem nunca estará. 





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